chico melatti

CHICO MELATTI

Morei em Getúlio Vargas até completar 20 anos e residia com minha família numa casa de madeira na rua Alexandre Bramatti, onde foi uma das sedes do Cobra Preta. Joguei no Cobrinha e depois no aspirante do ECCP nos anos de 1972 a 1975, tendo sido campeão municipal de futsal em 1973, junto com Paulo Daligna, Gavião, Cláudio Prataviera, Pimenta, Adelci, Paulo Tefili, Betinho e Pintado. São inesquecíveis para mim as peladas no campinho da serragem nos fundos da fábrica do nonno Melati e os jogos nas localidades do interior, quando o Cobra Preta “excursionava aos domingos” disputando torneios e trazendo até ovelhas como premiação.

Minha família mudou-se para Jaraguá do Sul – SC (1975) e depois para Londrina – PR (1977) onde moro atualmente. Joguei futebol amador nos clubes sociais da cidade e na Associação da Universidade Estadual de Londrina, onde trabalhei durante 40 anos e fui professor do curso de Direito.

Também atuei como Advogado do Estado do Paraná, sendo hoje Procurador aposentado. Vou com frequência a Getúlio Vargas e Passo Fundo, onde tenho familiares e grandes e fraternos amigos. O Cobra Preta está entre as melhores recordações da minha juventude.

Cleber Airton Karpinski

CLEBER AIRTON KARPINSKI

Iniciei no futebol assistindo o Esporte Clube Cobra Preta (ECCP) no antigo campo de serragem (atrás da casa do Rossi), posteriormente nas quadras do Banco da Província e do Colégio Antonio Scussel, onde alcancei o meu primeiro título no ano de 1977 (com 12 anos). Fui várias vezes campeão com o Esporte Clube Cobra Preta nas modalidades de Futebol de Campo (adulto e veterano), Voleibol e Futsal (pelo Cobra Preta e outras equipes da cidade). Participei como atleta do Esporte Clube Cobra Preta em diversas competições municipais e regionais. Lembro de um fato engraçado que foi a colocação pelo Ataliba, de uma placa no portão de acesso ao campo de futebol sete do Cobra Preta, com os dizeres: “Proibido jogar futebol“. Até hoje a turma dá risadas quando alguém conta isso.

Minha primeira atividade profissional foi como auxiliar de marceneiro do Mestre Ataliba José Flores. Sou nascido em Getúlio Vargas, onde continuo morando e atuo como Contador, Empresário Contábil (Escritório Contábil Karpinski) e Professor Universitário por 12 anos.

Continuo ligado ao Esporte Clube Cobra Preta como associado, atleta, membro da diretoria, contador e admirador dessa exemplar agremiação. “Faça da vida um jogo de futebol…. Chute as tristezas, drible as dificuldades e marque gols de alegria”. Abraços a todos!

carqueja

CARQUEJA

No ano de 1965 saindo do km 13 vim morar em Getúlio Vargas no Bairro Santa Catarina e em 1967 mudei para perto do prédio do Melatti onde conheci o Esporte Clube Cobra Preta. Acompanhando a gurizada do entorno da sede do ECCP fui torcer para o time na quadra do Banco da Província, no ano que foi realizado o 1º campeonato de futsal e o Cobra Preta sagrou-se Campeão. De imediato comecei a jogar no Cobrinha e como tinha características técnicas de muita habilidade adquiridas na minha infância em jogos no km 13, passei a fazer sucesso e logo fui chamado pelo Mestre Ataliba, o qual me lançou nos aspirantes do Cobra e em seguida nos titulares.

De grande promessa passei a ser um líder entre os guris que buscavam um lugar na titularidade do time. Mas como o Ataliba resolveu apostar só nos medalhões, eu como líder e acreditando na democracia corintiana, resolvi promover uma greve inédita em times amadores e todos os reservas me acompanharam deixando o Mestre só com os titulares. Depois disso minha carreira foi abreviada e nunca mais o Ataliba me deu oportunidade como jogador.

Dali em diante, sempre com grande amor pelo clube, tive que exercer as funções de massagista, roupeiro, entre outros e por fim me tornei auxiliar do Mestre. Sou mais um talento que ficou pelo caminho por causa dos rompantes da juventude.